Em química, a banda Q refere-se a uma banda de absorção específica observada no espectro de absorção eletrônica de certos compostos orgânicos, particularmente aqueles com sistemas de ligações duplas ou estruturas aromáticas conjugadas. A banda Q é normalmente encontrada na região visível ou infravermelha próxima do espectro eletromagnético, dependendo da molécula específica e de sua estrutura molecular. Esta banda de absorção é caracterizada pela intensa absorção de luz, que aparece como um pico ou banda nas medições espectroscópicas. A posição e intensidade da banda Q fornecem informações valiosas sobre as transições eletrônicas e a estrutura molecular do composto em estudo, auxiliando na análise e caracterização química.
A banda Soret e a banda Q são bandas de absorção distintas observadas no espectro de absorção eletrônica de compostos de porfirina, que são importantes em bioquímica e áreas afins. A banda Soret é uma banda de absorção de energia mais alta localizada na região ultravioleta do espectro, normalmente em torno de 400 nm. Surge de transições eletrônicas envolvendo o íon metálico central e a estrutura do anel de porfirina. Em contraste, as bandas Q são bandas de absorção de baixa energia observadas na região visível, estendendo-se de aproximadamente 500 nm a 700 nm ou comprimentos de onda mais longos. Essas bandas resultam de transições eletrônicas no sistema de elétrons π conjugados do anel porfirínico. Juntas, as bandas Soret e Q fornecem informações cruciais sobre a estrutura eletrônica e a química de coordenação dos compostos de porfirina, que desempenham papéis vitais em processos biológicos, como a fotossíntese e o transporte de oxigênio.
A banda Q em termos de faixa de frequência geralmente se estende de cerca de 33 GHz a 50 GHz na região de microondas do espectro eletromagnético. Esta faixa de frequência coloca a banda Q entre a banda V de frequência mais baixa (30 GHz a 40 GHz) e a banda W de frequência mais alta (75 GHz a 110 GHz). A banda Q é usada em diversas aplicações, incluindo sistemas de radar, comunicações por satélite e pesquisa científica. Sua frequência relativamente alta permite larguras de feixe mais estreitas e maior resolução em aplicações de imagens de radar, tornando-o adequado para monitoramento detalhado, sensoriamento remoto e outros usos especializados que exigem capacidades de controle preciso e detecção de ondas eletromagnéticas.